O relatório indica que o artista faleceu de «intoxicação aguda por propofol», que foi administrado em grau equivalente ao que seria usado para anestesia em uma «cirurgia de grande porte».
Por outro lado, não estavam presentes no seu quarto quaisquer equipamentos de monitorização, de dosagem precisa ou atendimento cardíaco de emergência.
Uma novidade é que a autópsia confirmou que Jackson sofria da doença de pele vitiligo, apresentando manchas brancas pelo corpo, especialmente no peito, abdómen, rosto e braços.
Michael Jackson vinha a alegar ter esta doença desde 1992, embora a generalidade da opinião pública acreditasse que ele teria feito operações plásticas para clarear a pele.
O relatório indicava ainda «calvície frontal», depois de a polícia ter descrito os cabelos do cantor como «esparsos e ligados a uma peruca» e que os seus cabelos eram bem curtos e encaracolados.
O corpo de Jackson estava recoberto de pequenas cicatrizes no nariz, joelho, ombro, pescoço, pulsos e atrás das duas orelhas. Além disso tinha tatuagens escuras perto das duas sobrancelhas e uma cor-de-rosa, pequena, perto dos lábios - estas tatuagens são normalmente também chamadas de "maquilhagem permanente", uma forma de não ter de se maquilhar constantemente e ter os traços usuais mais deliniados.No quarto em que o artista morreu, foram encontrados um vidro fechado com urina ao lado de uma caixa com cateteres, agulhas descartáveis, pedaços de algodão embebidos em álcool, várias garrafas vazias de sumo de laranja, um colar de madeira e um tanque de oxigénio.
Outra revelação presente aumenta também a aura de mistério que envolve a morte do cantor. O ítem diz respeito as 61 fotos do corpo de Jackson feitas pelo legista. Essas imagens teriam simplesmente desaparecido.
O médico Conrad Murray ficou ainda mais envolvido no caso com a divulgação da autópsia. Isso porque o documento aponta que não foram seguidos procedimentos recomendados para o uso do anestésico Propofol, medicamento que teria causado a morte de Jackson.