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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Médico de Michael Jackson condenado a quatro anos de prisão

O médico pessoal de Michael Jackson, Conrad Murray, considerado culpado de homicídio involuntário, foi condenado esta terça-feira à pena máxima de quatro anos de prisão pelo tribunal superior de Los Angeles, nos Estados Unidos.



Três semanas após a decisão do júri, que considerou Murray culpado pela morte de Michael Jackson, o juiz Michael Pastor fez questão de aplicar a pena máxima possível neste caso de homicídio involuntário, destacando as contínuas «decisões erradas» do médico.

O juiz Michael Pastor sintetizou os factos provados em julgamento e considerou que Murray quebrou a relação médico-paciente de forma "grosseira e continuada", o que justifica a pena máxima prevista para o crime em causa.

"O dr. Murray mentiu várias vezes, adoptou um comportamento desonesto e fez todo o possível para esconder as suas transgressões. Violou a confiança da comunidade médica e do seu paciente. Não fez qualquer prova de remorsos, de absolutamente nenhum sentido do erro, ele foi e continua a ser perigoso", justificou o juiz Michael Pastor.

«Michael Jackson não morreu na sequência de um incidente isolado. Ele morreu devido a um conjunto de circunstâncias directamente atribuídas ao doutor Murray. [Morreu] por causa de uma série de decisões que o doutor Murray tomou», disse o juiz, referindo-se às doses diárias do analgésico propofol que Conrad Murray administrou no cantor.

Pastor criticou a postura do médico que durante toda a fase da investigação e do julgamento nunca aceitou qualquer culpa na morte de Michael Jackson, chegando mesmo a dizer que teria sido o próprio cantor a injectar a dose letal de propofol.

«O doutor Murray abandonou o seu paciente (...) e seguiu um caminho contínuo de mentiras», lamentou o juiz, acrescentando: «Há quem pense que o doutor Murray é um santo e há quem pense que é o diabo. Mas ele é apenas um ser humano sentenciado pela morte de outro ser humano».

Face à gravidade dos factos em causa e à existência de "absolutamente nenhum remorso", o juiz disse estar fora de questão a possibilidade de pena suspensa.

Vários membros da família de Michael Jackson estiveram presentes na sala de audiências do tribunal, entre os quais La Toya, Jermaine e Randy, para ouvir o juiz Michael Pastor, ditar a pena do médico Conrad Murray.

Os procuradores pediram a pena máxima de prisão para o médico de Michael Jackson, e pedem ainda que este seja igualmente condenado a indemnizar a família Jackson pela perda de rendimentos na sequência da morte.

Um dos advogados de Conrad Murray, Ed Chernoff, nas alegações aos tribunal pediu que o seu cliente seja colocado em liberdade condicional e condenado a trabalho comunitário, sublinhando que este não voltará a exercer medicina.

Durante as seis semanas que durou o julgamento, foi provado que Conrad Murray administrou uma dose excessiva de propofol, um anestésico poderoso, que terá provocado a morte de Michael Jackson a 25 de Junho de 2009. O júri considerou-o culpado de homicídio involuntário tendo sido a pena atribuída pelo juiz.

O ex-médico não servirá a sua pena numa prisão estadual da Califórnia, mas sim no presídio do condado de Los Angeles, o que, na prática, poderá resultar no cumprimento de apenas metade dos quatro anos de sentença.

sábado, 17 de setembro de 2011

Michael morreu pela cobiça, poder e dinheiro dos que o rodeiam diz o seu irmão

Jermaine Jackson, que fez as declarações pouco antes do início do julgamento por homicídio do médico Conrad Murray, disse que a equipa do irmão não cuidou dele e que Michael foi estimulado a participar de uma lucrativa série de shows com a saúde, física e mental, abalada.

O julgamento em curso determinará se há evidências suficientes para culpar Conrad Murray, médico de Michael Jackson pela sua morte em junho de 2009, o irmão de Michael, Jermain Jackson, disse que Murray "não tinha poder" para receitar o anestésico que matou Michael.

Michael Jackson morreu em 25 de junho de 2009, aos 50 anos, por causa de uma intoxicação aguda de um anestésico de uso hospitalar chamado propofol combinado com um conjunto de sedativos, segundo determinou a autópsia.

Conrad Murray, um cardiologista que Jackson contratou para cuidar de sua saúde devido ao seu regresso aos palcos, reconheceu às autoridades que administrou essas substâncias a Michael Jackson na véspera de sua morte para ajudá-lo a combater a insonia. Murray, de 58 anos, é acusado de homicídio involuntário e declarou-se "inocente" numa audiência preliminar realizada em janeiro. Caso seja condenado, o médico enfrenta uma pena de até quatro anos de prisão.

Jermaine Jackson disse à rede americana CNN, que a defesa do médico tentará apresentar o seu irmão como um viciado; além disso, descartou que Michael sofresse de insónia crónica, e que tenha sido isso a obrigar Murray a administrar-lhe mais propofol.

"Este anestésico é tão potente que é usado em cirurgia, por isso que Murray, que é cardiologista e não anestesista não tinha poder para proporcioná-lo", defendeu o irmão, Jermain Jackson.

Além disso, Jermaine questiona por que "ninguém" telefonou para ele, "ou para Jakie ou Tito ou Marlon", para dizer "venham aqui, o vosso irmão não está a agir normalmente".

Ao ser questionado sobre os motivos que impediram a equipa de levar o cantor a um hospital, foi taxativo: "Porque queriam que o show continuasse, apenas por isto, esta é uma história de cobiça, poder e dinheiro".

"Se nos tivessem telefonado, hoje o meu irmão estaria vivo. Porque o teríamos levado a um hospital", concluiu.

Murray comparecerá no tribunal no dia 27 de setembro.