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sábado, 17 de setembro de 2011

Michael morreu pela cobiça, poder e dinheiro dos que o rodeiam diz o seu irmão

Jermaine Jackson, que fez as declarações pouco antes do início do julgamento por homicídio do médico Conrad Murray, disse que a equipa do irmão não cuidou dele e que Michael foi estimulado a participar de uma lucrativa série de shows com a saúde, física e mental, abalada.

O julgamento em curso determinará se há evidências suficientes para culpar Conrad Murray, médico de Michael Jackson pela sua morte em junho de 2009, o irmão de Michael, Jermain Jackson, disse que Murray "não tinha poder" para receitar o anestésico que matou Michael.

Michael Jackson morreu em 25 de junho de 2009, aos 50 anos, por causa de uma intoxicação aguda de um anestésico de uso hospitalar chamado propofol combinado com um conjunto de sedativos, segundo determinou a autópsia.

Conrad Murray, um cardiologista que Jackson contratou para cuidar de sua saúde devido ao seu regresso aos palcos, reconheceu às autoridades que administrou essas substâncias a Michael Jackson na véspera de sua morte para ajudá-lo a combater a insonia. Murray, de 58 anos, é acusado de homicídio involuntário e declarou-se "inocente" numa audiência preliminar realizada em janeiro. Caso seja condenado, o médico enfrenta uma pena de até quatro anos de prisão.

Jermaine Jackson disse à rede americana CNN, que a defesa do médico tentará apresentar o seu irmão como um viciado; além disso, descartou que Michael sofresse de insónia crónica, e que tenha sido isso a obrigar Murray a administrar-lhe mais propofol.

"Este anestésico é tão potente que é usado em cirurgia, por isso que Murray, que é cardiologista e não anestesista não tinha poder para proporcioná-lo", defendeu o irmão, Jermain Jackson.

Além disso, Jermaine questiona por que "ninguém" telefonou para ele, "ou para Jakie ou Tito ou Marlon", para dizer "venham aqui, o vosso irmão não está a agir normalmente".

Ao ser questionado sobre os motivos que impediram a equipa de levar o cantor a um hospital, foi taxativo: "Porque queriam que o show continuasse, apenas por isto, esta é uma história de cobiça, poder e dinheiro".

"Se nos tivessem telefonado, hoje o meu irmão estaria vivo. Porque o teríamos levado a um hospital", concluiu.

Murray comparecerá no tribunal no dia 27 de setembro.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Médico de Michael Jackson muda versão sobre a morte do cantor

O cardiologista acusado da morte de Michael Jackson , Dr. Conrad Murray, mudou sua versão sobre os procedimentos que ele realizou pouco antes de Michael falecer. A explicação dada aos seus peritos, o anestesista Paul White e o médico Joseph Haraszti, que testemunharam em seu nome no caso, é diferente da que foi relatada à polícia em junho de 2009.

Os promotores acreditam que Murray falou com os especialistas depois de uma audiência preliminar, em janeiro, sobre suas declarações à polícia na época. Ele teria dito aos peritos que saiu do quarto onde Michael Jackson estava para fazer uma ligação e não para tomar banho, como tinha dito inicialmente.

Os peritos também sustentam que o médico alegou ter experiência com o anestésico propofol, que levou o cantor à morte, embora não tenha dito isso na conversa com os policias e que Michael Jackson teria ingerido o anestésico junto com um sumo de frutas, sem que ele visse. Os promotores acreditam, porém, que tudo não passa de especulação.

Segundo um dos advogados do médico, J. Michael Flanagan, o cliente mudou a história porque ele tinha-se esquecido de alguns detalhes durante depoimento à polícia. Os vice-procuradores distritais de Los Angeles, David Walgren e Deborah Brazil, porém, pediram ao juiz que as novas declarações do acusado não sejam consideradas.

Nesta terça-feira a procuradoria solicitou ao juiz que imagens dos ensaios feitas dias antes da morte do cantor sejam usadas como evidências no julgamento de Murray, segundo informações do site TMZ. O filme "This is It" seria usado para apoiar o testemunho do diretor Kenny Ortega, que afirmou que Michael estava "feliz e animado para o futuro". Se considerado, o depoimento irá contradizer a teoria da defesa de que horas depois do último ensaio Michael "fez um ato desesperado e tomou medidas desesperadas que causaram a sua morte".

Murray será julgado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. O julgamento está marcado para o dia 9 de maio.

Fonte: Agencia Globo