domingo, 6 de novembro de 2011

Julgamento Murray dia 23 - Sessão da Tarde

Sessão da Tarde

Ed Chernoff Argumentos finais

 
O argumento de Walgren,é uma as razões pelas quais temos julgamentos na América.
 
 Walgren referiu partes de depoimentos de testemunhas sobre propofol, em vez de todo o contexto.

- A equipa da Defesa nunca afirmou que Conrad Murray não cometeu erros. Mas neste caso não é uma audiência, junta médica ou uma ação civil. Para um crime a ser comprovado, a acusação tem de mostrar que Conrad Murray realmente matou MJ. O Ministério deve mostrar negligência criminosa, mas também o ato específico como sendo a causa da morte, caso contrário este não é um crime.

- O que é que a defesa acredita?Que Murray encontrou MJ em perigo, às 12 horas. A primeira coisa que Murray fez foi tentar reanimar MJ.
Às 11:51, Anding Sade recebeu um telefonema de Murray. O testenuho de Da defesa de Anding,acredita que ouviu por cerca de 2 minutos antes de desligar.
Das 11:18 até às 12 horas, Murray esteve ao telefone. Se Murray tivesse encontrado MJ em qualquer lugar entre as 11:18 e o meio-dia, a mesma coisa teria acontecido.Sade Anding informou que quando estava ao telefone com Murray. (Murray teria desligado o telefone e tentava reanimar MJ). Defesa afirma que a partir das 11:18  ate às 12 horas, Murray nunca encontrou MJ a não respirar.

- A natureza do propofol, é uma droga de 10 minutos. A única maneira de manter propofol realmente útil após esse tempo, é através de um gotejamento IV ou injeção IV. A acusação passou seis semanas a tentar provar uma teoria de gotejamento, porque a evidência demonstra que Murray injetou propofol em IV em MJ antes de sair do quarto. A promotoria quer que o júri condene Conrad Murray pelas ações de Michael Jackson.

-Alberto Alvarez afirmou que teve muita dificuldade em encontrar emprego estável desde que MJ morreu, e que lhe ofereceram US $ 500.000 pela sua história. Alvarez declarou que quando falou pela primeira vez à polícia, tudo o que alegou que fez foi ligar para 911. Mas, quando Alvarez falou com a polícia em Agosto de 2009, afirmou então que confortou os filhos, escondeu provas para Murray e confortou os filhos. A história tornou-se monumentalmente mais atraente e valiosa. Chernoff pergunta ao júri se honestamente acredita que Alberto Alvarez, após este longo julgamento,não vai ganhar dinheiro com a história da morte de MJ.
 
Alvarez afirmou que agarrou as pernas de MJ,Murray os ombros,e puseram MJ no chão.Alvarez afirmou que Murray pediu-lhe para tirarr o saco IV fora do gancho, e que havia uma substância leitosa no saco, mas quando testados não havia nada na bolsa. Chernoff lembra o júri que a EMT declarou que encontraram MJ no chão,e não no leito.

-O problema com a teoria da perseguição começa com inconsistências de Alvarez, mas continua com Elyssa Fleak,que nunca mencionou uma garrafa num saco originalmente. Nas notas que não destruiu, não há nenhuma menção de uma garrafa de propofol dentro de um saco IV cortado, e não há fotos também. Fleak apenas menciona 18 meses mais tarde, em depoimento.

Detective Smith, afirma que Chernoff é um profissional, metódico consumado, tomou notas de uma pequena garrafa de Lorazepam com uma bolsa de soro dentro de um saco no quarto onde MJ morreu, mas não se lembra de ter visto um frasco de propofol dentro de um saco IV cortado. Chernoff diz que a razão pela qual Smith nunca viu é porque nunca existiu.

Em Abril, 2011: Alvarez é entrevistado por LAPD, e traça um retrato do saco IV. Chernoff diz que os tubos, o saco IV, insinuam que LAPD treinou Alvarez em desenhar um saco que era semelhante aos sacos que o LAPD tinha na entrevista. Chernoff afirma que a teoria da promotoria foi solidificada depois.

Chernoff questiona,o testemunho de Dr. Shafer.Afirmando que os tubos IV estavam pendurados para provar a teoria da promotoria de que Murray usou gotejamento IV. Chernoff diz que o tubo usado para depoimento é usado para gotejamento IV, o tubo curto que Murray afirma que seria utilizado para a injeção IV. Chernoff diz que Shafer testemunhou que estava errado no dia seguinte, embora a vida de Murray esteja na linha. Chernoff diz que o tubo curto prova ter sido usado por Murray.Os prontuários médicos mostram que Murray encomendou o tubo curto apenas, e nenhum tubo longo, portanto, mostrando que Murray, de fato, usou uma injeção IV, em vez de um gotejamento IV.

-Chernoff afirma que Dr. Shafer é primeiro um farmacologista,e segundo anestesista. Chernoff afirmou que a promotoria fez de 
Shafer um policia, e que afirmou que acreditou no que aconteceu como se fosse verdade, mas é apenas opinião.
 
Chernoff sob White:white é completamente honesto,e disse que,quando necessario,não tem as qualificações para comentar sobre o testemunho de alguns,mas Shafer nunca disse isso.Chernoff diz que white sabe mais sobre o propofol do que Shafer jamais saberá. White apenas tentou dizer ao júri a verdade, por US $ 11.000. Chernoff diz que Shafer deu simulações, uma após a outra, e nenhuma delas tem nada a ver com o caso, exceto por uma, porque a defesa lhe pediu para o fazer. Shafer mostrou uma demonstração bolus rápida, quando ninguém da defesa lhe pediu para fazer isso. Shafer trabalhou os antecedentes da sua teoria (de concentração de dose), e quando alguém faz isso, há um milhão de resultados diferentes.

-MJ não poderia ter morrido do que Murray admitiu que fez (25 mg para injeção IV) e Shafer admitiu isso.Chernoff Pergunta a Shafer se Shafer é um cientista ou um advogado de acusação.

-Chernoff diz que a acusação não pode provar o crime. Quando Chernoff  pergunta a Shafer sobre Lorazepam ingestão oral, Shafer afirmou que no estómago de MJ,estava,1/300th de umz tablete. Chernoff afirma que a defesa sabe que MJ ingeria oralmente Lorazepam, e que as exposições de Shafer são nada representativas de qualquer prova, não representam nada.

-Chernoff afirma que existem dois cenários razoáveis ​​sobre Lorazepam. Primeiro é que MJ entrou na sua casa de banho e engoliu Lorazepam, e Murray não sabia. Chernoff diz que se este caso fosse sobre um zé ninguém, Murray não estaria em julgamento.

-Chernoff afirma que os pacientes de Murray estavam dispostos a comparecer em tribunal e testemunhar na frente das câmaras.
Pessoas que sabem e acreditam que Murray nunca poderia ter desprezo pela vida humana como acusação alegou.

-Chernoff diz que se Murray é um mentiroso, porque é que ele diz ao LAPD que tinha vindo a dar a MJ propofol por 60 dias seguidos?

-Definição de negligência criminosa: promotoria mostrou negligência, em muitos aspectos diferentes. Três aspectos da negligência criminosa (como indicado nas instruções do júri) # 1 Com o ato (administrar propofol numa casa), é a causa directa da morte de MJ, e # 3, é a conseqüência natural provável ​​do ato (a morte ).

Chernoff diz que é facil dizer em retrospectiva,que Murray é um mau medico,mas os médicos testemunhas da acusação,nunca estiveram no lugar de Murray.É fácil julgar quando as pessoas têm uma quantidade minúscula de compaixão, mas não questionam os seus motivos.O maior defeito de Murray é a sua personalidade,e também a sua força.Murray pensou que poderia ajudar MJ a dormir.Mas Murray estava errado;era um peixe pequeno num grande lago sujo.

-Chernoff diz que Murray não tem idéia do porquê que quando voltou ao quarto, MJ parecia que estava morto. Chernoff diz que a primeira atitude de Murray,não devia ser ligar para o  911, mas tentar reanimar o paciente (MJ) em primeiro lugar. Chernoff diz que Dr. Steinberg afirmou que talvez dois minutos para a reanimação, depois disso, é um crime não chamar o 911.

-Chernoff diz que Murray injetou MJ com Flumanezil, desce e pede ajuda a Kai Chase,pegou em Prince I (filho mais velho MJ), e não Murray.

-Chernoff afirma que Steinberg afirmou que Murray fez CPR,mas é baseado no testemunho de que as compressões foram feitas na cama. Chernoff afirma que as compressões feitas  com as mãos atrás das costas de MJ,e uma mão comprimindo no peito, não é uma violação do padrão de atendimento. Chernoff afirma que a promotoria afirmou  que Murray  se desviou cuidados do padrão de atendimento porque não fez o suficiente por MJ, mas Chernoff afirma que uma ambubag estava no chão. Chernoff diz que tudo o que Murray fez, a promotoria alegou que foi um desvio do padrão de atendimento.

-Chernoff afirma que a acusação falou nos filhos de MJ ,para ganhar simpatia.Afirma que a acusação trouxe Nicole Alvarez sem nenhum motivo.Afirma que a promotoria quer pintar um vilão perfeito e uma vítima perfeita, mas não existe nenhum dos dois. Chernoff diz que a única razão pela qual Murray ajudou com o comunicado de imprensa no momento da morte de MJ,foi porque a defesa o trouxe a publico.
 
-Chernoff acredita que Murray queria voltar para casa de MJ,depois de sair do hospital no dia em que  MJ morreu, porque seu carro estava lá, e era possivel que quizesse comer. O que não é aceitavel é que Murray queria voltar para casa para obter um pouco de creme.Amir Williams ficou tão perturbado com isso, que trancou a casa,mas nunca mencionou o caso à polícia.

Chernoff reproduz o correio de voz de Frank Dileo a Conrad Murray novamente.16/06/09 afirmando que MJ teve um episódio,estava doente e Murray devia fazer um teste de sangue a MJ)

-Chernoff diz que MJ estava sob tremenda pressão,por parte da AEG. Chernoff admite que dar propofol em casa não é algo apropriado para se fazer. Mas Murray deu uma substância não-controlada,e não deu Demerol a MJ. Chernoff afirma que, quando Murray foi para casa, a outra vida de MJ tomou o seu lugar.

Chernoff repete o testemunho de Steinberg,onde diz que Murray dar propofol a MJ era "como um bebé numa bancada". Chernoff afirma que isso foi insultar MJ.Como se MJ fosse um bebé...não podia fazer contratos para si mesmo, não podia cuidar dos seus filhos por si mesmo, porque era apenas um bebé. Chernoff pergunta se Murray deveria assistir MJ a toda a hora,para o salvar de si mesmo?

Chernoff afirma que afastar este caso para longe de MJ,é como entrar numa unidade psiquiátrica,onde o paciente se mata,por overdose. Se o júri acha Murray responsável, não achem,porque é MJ. Isto não é um reality show, é a realidade, e isso afetou uma pessoa real e as pessoas que o amam.


Refutação final de David Walgren
 
Walgren menciona que não estão em julgamento,porque a vitima é MJ.
 
-Negligência Criminal grosseira, dando propofol, que é conhecido por causar depressão respiratória, como uma operação de um homem, não houve medidas de segurança, nada. Bizarro, comportamento antiético inconcebível que nunca foi visto antes, e é por isso que Murray está em julgamento.

- Pacientes de Murray que foram testemunhas, tiveram o benefício de um hospital, uma equipa, monitorização, e estavam sendo tratadas doenças cardíacas, MJ não tinha nenhum desses benefícios. MJ estava a ser tratado para a insónia e Murray não sabia nada.

-Walgren pergunta porque é que as testemunhas que foram chamadas que eram pacientes de Murray eram pacientes há  mais de uma década atrás. Pergunta Walgren porque nenhum dos pacientes atuais de Murray foram chamados a depor.

Walgren ". Pobre Conrad Murray Todos conspiram contra ele." Defesa culpou Elyssa Fleak, Alberto Alvarez, Shafer, AEG, Randy Phillips, Michael Amir Williams, Kai Chase. "Pobre Conrad Murray." Walgren diz que testemunha o Sr. Ruben afirma que Murray estava de luto, Walgren afirma que é porque trata-se de Murray e mais ninguém.

Walgren menciona que a defesa sustenta que Alvarez e Fleak mentiram, Shafer é policia, Kai não conseguiu chamar a segurança, e "se permitido mais tempo,tenho a certeza que iriam encontrar uma maneira de culpar o filho de Michael, Prince." Todos têm culpa, exceto Conrad Murray, de acordo com a defesa. Se Alvarez queria mentir, poderia ter feito muito melhor do que uma história bizarra com um saco que continha propofol IV. Walgren menciona que a defesa afirma que é uma conspiração entre a polícia de Los Angeles, os guarda-costas, e outros para pôr as culpas em Murray. Pobre Conrad Murray. Tudo o que Conrad Murray fez foi bizarro. Esperou 20 minutos para ligar para 911, bizarro. Deu propofol num ambiente doméstico por 60 dias, bizarro. Mentiu para EMT e médicos UCLA sobre dar propofol, bizarro. É surpreendente que Murray tenha alguma configuração usual para o saco de soro fisiológico? Walgren diz que ninguém sabe, mas que MJ era sensível á obtenção de materiais médicos,que limpavam todos os dias para que as crianças não vissem. Tudo o que Murray fez foi bizarro, e nada disso é consistente com um médico competente,treinado, que estava  a colocar em primeiro o paciente.

 
Walgren afirma que a defesa culpa MJ,que Murray deixou o quarto.MJ levou propofol para dormir, mas apenas um médico disse que sim a administrá-lo. Pobre Conrad Murray. MJ está morto. Pobre Conrad Murray. Ninguém sabe o que é estar no seu lugar. Walgren: "Tem esse direito porque não vi nenhum médico, neste caso, que dissesse que jamais iria fazer o que Conrad Murray fez incluindo os especialistas da defesa...."

Walgren afirma que os argumentos finais da defesa não disseram nada sobre o testemunho de Dr. White, porque era ciência barata. Shafer, por outro lado, fez isso pro bono, e mostrou a verdadeira ciência para mostrar como MJ morreu.

Walgren disse que Murray tinha o dever legal de seguir o padrão de tratamento para o seu paciente, MJ. Se Murray não tivesse saído do quarto, isso não teria acontecido. Se Murray tivesse ligado um sistema de monitorização a MJ, isso não teria acontecido. Se Murray soubesse como efetivamente se reanima um paciente, isso não teria acontecido. A lei diz que a causa é apenas uma consequência natural e provável. Se administrar propofol num quarto, uma conseqüência natural e provável é que pode haver morte. É um depressor respiratório, tem efeitos imprevisíveis tanto como Shafer e White dizem, é dependente do jejum, da quantidade de comida que se comeu, outros comprimidos no sistema, o quanto se está desidratado. É inteiramente previsível que a morte iria acontecer. White, testemunha de defesa, afirmou que se tivesse um paciente que gostava de levar propofol,não iria deixá-lo sozinho.

Walgren afirma que Alvarez poderia dizer a mentira mais fácil. Não há nenhuma evidência de que Alvarez tivesse qualquer animosidade contra Murray.Achava que era um bom médico até MJ morrer.Nem Alvarez nem Fleak têm qualquer posição neste caso, nenhum motivo para mentir.

Walgren afirma que Shafer forneceu todos os gráficos e dados á defesa, a seu pedido. Shafer disse a verdade.

Walgren afirma que as Impressões digitais de MJ não estavam na seringa.As impressões digitais de Alvarez não estão no saco salina. As impressões digitais de Conrad Murray estão na garrafa de propofol encontrada,e num saco de soro fisiológico.

 
Walgren pede ao juri para avaliar as mentiras que Murray disse:Murray mentiu a Ortega,Gongaware,Phillips e Jorrie,quando disse que MJ estava uma saúde optima.Murray  enviou um email a Bob Taylor em Londres e mentiu sobre a saúde de MJ. MJ mentiu a EMT, no UCLA, Dr. Cooper e Dr. Nguyen. Murray mentiu a Tim Lopez, sobre o propofol ter sido enviado para a sua clínica, em vez de para o apartamento de Nicole Alvarez.
Murray mentiu quando disse que insistiu na autópsia, quando não desempenhou nenhum papel.Murray mentiu quando disse que tem um grupo social em conjunto para a família no UCLA, quando é protocolo do UCLA. Murray mentiu quando disse que chamou Katherine Jackson á parte e perguntou se havia qualquer coisa que pudesse fazer.Katherine Jackson pergunta o que aconteceu, e Murray diz que não sabe. Pobre Conrad Murray.

Walgren diz que a lei é clara sobre a causalidade.A Teoria da defesa não se encaixa  com a causalidade. Murray disse que sabia que MJ era dependente de propofol, Murray disse que MJ gostava de tomar drogas,e Murray foi quem deu o valium,o lorazepam,o midazolam e o propofol.Murray abandonou Michael Jackson.

Walgren admite que as pessoas não podem provar exatamente o que aconteceu naquele quarto. Mas o juri sabe o que aconteceu todas as noites: propofol sendo enviado, e MJ morrer. Foi uma consequência previsível,e o que é incomum é que MJ viveu seus ultimos meses recebendo propofol neste cenário.

Walgren diz que se Murray estava tão preocupado, porque gravou Michael no seu quarto? Este era suposto ser uma relação baseada na confiança, e MJ claramente confiava em Murray. Murray trouxe propofol até á casa, administrou-o,abandonou MJ, falhou monotorização,e não ligou para o 911, Murray é o responsável. Murray foi criminalmente negligente,não porque este caso se refere a  MJ, mas porque se comportava de uma forma criminalmente negligente. Murray foi um fator substancial na morte de MJ.

Walgren pede ao júri para considerar todas as provas,confia que o júri vai achar que Murray foi criminalmente negligente, porque esta foi uma experiência farmacêutica num quarto. Walgren pede ao júri para voltar com o unico veredicto justo e verdadeiro, para este caso, e apenas este caso. Walgren pede ao júri para voltar com um veredicto de culpado para a contagem de homicídio involuntário com base nas ações de Murray e nas suas ações sozinho.

 
 

Redação: Maria João Silva

Clube de Fãs Michael Jackson

www.michaeljackson.pt.vu

Portugal



Sem comentários:

Enviar um comentário